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A importância das florestas para o equilíbrio ecológico e a regulação dos serviços ecossistêmicos não é nenhum segredo, mas merece atenção. De acordo com o relatório Global Forest Resources Assessment da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), as florestas cobrem mais de 4 bilhões de hectares em todo o mundo, o que representa cerca de 31% de toda a superfície terrestre. Do total, mais da metade está concentrada em apenas cinco países: Rússia, Brasil, Canadá, Estados Unidos e China.
Especificamente sobre as matas brasileiras, segundo dados do MapBIOMAS, elas estão distribuídas em 58% de extensão de todo território nacional, ou seja, quase 495 milhões de hectares são cobertos por florestas naturais, uma área maior do que a União Europeia. Contudo, apesar desses números expressivos, tal cenário faz um alerta.
Ainda conforme informações do MapBIOMAS, em 38 anos (1985 – 2022), o Brasil perdeu 15% de suas florestas naturais, isto é, 87,6 milhões de hectares, sendo que 9,6 milhões foram perdidos em 5 anos (2018 – 2022). Já em relação às florestas primárias, dados do GLAD Lab da University of Maryland, disponíveis na plataforma Global Forest Watch, indicam que em 2023, o país perdeu 1,14 milhões de hectares, 36% a menos quando comparado ao ano anterior, quando a destruição foi de 1,77 milhões de hectares. Mesmo com essa redução, é preciso estar em vigilância, uma vez que o desmatamento, algo constante no Brasil, é uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa do país, segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), 44% das emissões totais correspondem a essa categoria. Isso impacta não somente os brasileiros, mas toda a população global.
Restauração ecológica na Mata Atlântica
A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo e, assim como os demais biomas brasileiros, tem enfrentado desafios em sua manutenção. Somente em 2021, por exemplo, o MapBIOMAS revela que a Mata Atlântica, perdeu 115 mil hectares de florestas primárias e 195 mil hectares de secundárias. É neste cenário que a restauração ecológica surge como uma oportunidade para fortalecer estratégias que promovam a conservação das florestas, sua biodiversidade e recursos.
Conforme o Observatório da Restauração e Reflorestamento, no Brasil, 79,13 mil hectares já foram restaurados e 9,35 mil hectares foram reflorestados. Em ambos os casos, o maior índice está na Mata Atlântica, a qual concentra 74 mil hectares recuperados e 5,3 mil hectares reflorestados. Esse dado, além de positivo, vai de encontro uma carta publicada na revista Nature Climate Chance, em 2021, onde a Fundação SOS Mata Atlântica e a WWF-Brasil já reforçavam a importância da restauração do bioma para o enfrentamento das mudanças climáticas.
Tendo em vista tal cenário e relevância das florestais tropicais, a Reservas Votorantim emerge como referência em desenvolvimento de projetos de restauração ecológica, com foco na recuperação e manutenção da vegetação nativa.
Com um time preparado para oferecer o suporte e capacidade operacional necessária para execução de projetos de restauração em todo território nacional, a empresa desenvolve projetos personalizados que atendem às necessidades de regulamentação ambiental e, também, para cumprimento de compromissos públicos de empresas e entidades, incluindo plantios compensatórios, voluntários e para redução da pegada de carbono.
Somente em 2023, por exemplo, na frente de restauração ecológica de plantios voluntários e compensatórios, a Reservas Votorantim atuou em projetos que somaram aproximadamente 300 hectares. Especificamente na Mata Atlântica, foram executados três projetos de compensação ambiental e seis voluntários, que receberam 50 mil plantas nativas do bioma.
A restauração ecológica não é apenas uma questão ambiental, mas uma necessidade para assegurar a sobrevivência de inúmeras espécies e a manutenção do clima da terra como conhecemos. Por isso, cada árvore plantada e área recuperada são passos em direção à conservação da biodiversidade e à proteção do patrimônio natural para as gerações futuras.
*Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para a Reservas Votorantim.