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Florestas: a sombra do futuro

Centro de Biodiversidade da Mata Atlântica | Foto: Laila Rebecca

Fazer a manutenção de uma floresta traz benefícios muito além da conservação da fauna e flora. Proteger o meio ambiente também é fomentar a continuidade da vida humana. Contudo, essa conservação está em constante ameaça pelas ações dos próprios humanos. De acordo com os dados do Relatório Fronteiras 2022, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), há uma direta relação entre os desequilíbrios ambientais globais e as pessoas. Conforme o documento, as mudanças climáticas estão impactando os ciclos da vida. Para os animais e plantas, as alterações alteram como as espécies reagem e se adaptam as novas condições e, consequentemente, esse processo interfere e recai sobre os indivíduos.

Dentro deste cenário, promover soluções baseadas na natureza para controlar e mitigar as mudanças no clima é um caminho imprescindível, que traz ganhos para todas as interfaces: empresas, sociedade e meio ambiente.

Soluções baseadas na natureza

Para além da exploração com foco na utilização responsável de seus recursos, a natureza deve ser compreendida e conservada por todos e em qualquer âmbito.

A Reservas Votorantim, por exemplo, desenvolve um modelo de negócios baseado no uso múltiplo da terra, ou seja, fomenta iniciativas para conservação e potencialização da biodiversidade ao mesmo tempo em que trabalha com atividades econômicas sustentáveis. Desta maneia, a manutenção de uma área e novas cadeias produtivas são garantidas paralelamente à geração de valor compartilhado. 

Através do Legado das Águas, que completou 11 anos no dia 5 de junho, data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Reservas Votorantim trabalha fazendo a gestão de ativos ambientais por meio de um modelo de trabalho inovador da nova economia, onde já beneficiou mais de 40 mil pessoas direta e indiretamente, com ações de apoio à gestão pública, fomento da economia local e desenvolvimento socioeconômico. 

Com uma floresta de 31 mil hectares em alto grau de conservação, o Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica no Brasil, representando quase 1% das 22,9% áreas remanescentes do bioma do Estado de São Paulo. Seu território é equivalente a dez vezes o tamanho da Floresta da Tijuca-RJ e a cinco vezes a extensão do Parque da Cantareira-SP, sendo assim uma referência nacional em conservação e desenvolvimento de trabalhos aliados às iniciativas de economia verde.

Através de pesquisas científicas realizadas no território, descobertas ecológicas importantes aconteceram no Legado: presença do terceiro maior grupo populacional de muriquis-do-sul e existência de duas antas albinas na área – possivelmente as únicas que vivem livres na natureza;  redescoberta da orquídea Octomeria estrellensis e identificação de uma nova espécie da planta, nomeada como Lepanthopsis legadensis; registro das borboletas Godartiana byses e da Prepona deiphile deiphile espécies extremamente raras; descoberta da presença da Adelpha herbita, borboleta até então só conhecida através de uma ilustração científica, feita por Gustav Weymer, em 1907.

Além das descobertas, o Legado das Águas também promove um trabalho pioneiro no país: produção de plantas nativas por meio de seu Centro de Biodiversidade da Mata Atlântica (CBMA), inaugurado em 2016. 

Com o objetivo de desenvolver e aprimorar as mudas para serem usadas em restauração florestal de áreas degradadas e paisagismo, com o intuito de levar a floresta de volta aos centros urbanos, o CBMA tem uma capacidade para cultivo de 200 mil plantas por ano, de até 140 espécies nativas diferentes. Além disso, sua produção é apta a entregar não apenas árvores, mas várias espécies combinadas para reproduzir em pequena escala o ambiente da floresta em empreendimentos imobiliários, empresas ou projetos de reflorestamento. 

Um importante diferencial é a rastreabilidade: as plantas recebem um QR Code e, com um celular em mãos, é possível saber todas as etapas da cadeia produtiva, inclusive a sua origem na floresta, demonstrando que a coleta de sementes é feita conforme a legislação. 

Em 8 anos de trajetória, a Reservas Votorantim oferece produtos e soluções que conciliam o uso responsável do território à proteção das florestas e sua biodiversidade porque compreende que o valor da floresta em pé é o presente para as atuais gerações e a garantia do futuro para as que virão. A gestão que faz no Legado das Águas é um exemplo dessa máxima, uma vez que o tornou uma referência de modelo de negócio valoroso e sustentável. 

* Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para a Reservas Votorantim.

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