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Florestas em pé: um escudo natural para conservação da água

Legado das Águas | Foto: Luciano Candisani

O acesso à água é um direito humano, contudo ela não está disponível para todos. Conforme o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2023, no mundo, 2 bilhões de pessoas não tem acesso à água potável e 3,6 bilhões não possuem serviços de saneamento, ou seja, tanto a escassez da água quanto o estresse hídrico já são realidade. É neste cenário desafiador que as soluções baseadas na natureza se tornam fundamentais para o fomento dos escudos naturais e, logo, para o combate à falta de água.

Escudo natural

As soluções baseadas na natureza são técnicas, iniciativas e projetos envolvendo a natureza desenvolvidas para contribuir na mitigação de problemas sociais, econômicos e ambientais.

Com base neste conceito, quando falamos especificamente sobre água, as florestas são uma das principais alternativas para a conservação hidrográfica, uma vez que, por meio de investimentos e ações focadas em sua manutenção, restauração e manejo responsável de seus recursos, se tornam um escudo natural benéfico para toda a vida terrestre.

O papel das florestas na proteção e regulação do ciclo hidrológico é valiosíssimo. Elas são fundamentais para o cuidado com o solo, pois reduzem os riscos de erosões e sedimentações dos cursos d’água, e influenciam diretamente a disponibilidade, purificação e regime de precipitação da água. Além disso, a cobertura vegetal é imprescindível para a contenção da escassez hídrica e dos fenômenos climáticos extremos, como inundações, ciclones e tsunamis.

Investimento em florestas

Para além do valor ambiental, conservar as florestas é oportunidade.

No âmbito global, o Brasil tem o compromisso de restaurar e recuperar milhões de hectares degradados em sua extensão, focando assim no impulsionamento de sua economia e na mitigação do estresse hídrico e dos fenômenos naturais resultantes das mudanças climáticas.

Segundo dados de estudos do World Resources Institute – Brasil, por exemplo, em São Paulo, a restauração de 4 mil hectares de áreas prioritárias para o abastecimento de água poderia levar, ao longo de 30 anos, a uma economia de 388 milhões de reais no tratamento hídrico. No Rio de Janeiro, ao recuperar 3 mil hectares de pastagens com alto grau de erosão, a redução seria 259 milhões de reais, e no Espírito Santo, investindo na restauração ecológica de 2,5 mil hectares, a economia seria de cerca de 93 mil reais em 20 anos.

Legado das Águas | Foto: Luciano Candisani

Atualmente, pouco mais de 79 milhões de hectares já foram restaurados e 9 milhões hectares foram reflorestados no Brasil. Neste cenário, há a presença da Reservas Votorantim, empresa que desenvolve negócios baseados na natureza.

A empresa faz a gestão de dois riquíssimos territórios – Legado das Águas e Legado Verdes do Cerrado -, aplicando o modelo de uso múltiplo do solo, mantendo a floresta em pé ao mesmo tempo em que gera valor tanto para sua manutenção quanto para a sociedade.

O Legado das Águas, por exemplo, área de Mata Atlântica situada no Vale do Ribeira -SP, tem sua extensão cortada pelo Rio Juquiá, um dos mais limpos do estado e, desde sua origem, preza pela garantia da disponibilidade hídrica da região, desta forma através do uso múltiplo do solo, viabiliza a proteção da biodiversidade e de seus recursos.

Já no Legado Verdes do Cerrado, território de Cerrado localizado em Niquelândia- GO, a Reservas Votorantim conserva nascentes de três importantes rios para o Norte Goiano: Peixe, São Bento e Traíras. Este último, percorre 92km dentro do território da Reserva e é fonte de capitação para o abastecimento de toda a cidade de Niquelândia.

Legado das Águas | Foto: Luciano Candisani

Na economia verde, a conservação da biodiversidade e a geração de negócios caminham juntos. O valor da floresta em pé é o presente para as atuais gerações e a garantia do futuro para as que virão. Afinal, floresta e água possuem uma relação mútua: sem floresta não há água, sem água não há floresta.

Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para a Reservas Votorantim.

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