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O valor da Mata Atlântica em pé

Legado das Águas | Foto: Gustavo Pedro

Ao mesmo tempo em que é uma das regiões mais ricas em biodiversidade, a Mata Atlântica também é uma das florestas mais ameaçadas do mundo. Hoje, somente 24% da floresta original está em pé, sendo que apenas 12,4% é uma mata madura e bem preservada. Ao longo dos 17 estados em que está presente, sua floresta encontra-se fragmentada, o que reflete em malefícios transcendentes à perda de habitat, uma vez que os remanescentes do bioma estão vulneráveis a diversas consequências que causam um efeito dominó de mudanças ecológicas.

Tendo em vista esse cenário, oportunidades de negócios da economia verde, como produção vegetal, compensações ambientais e iniciativas de carbono ajudam a proteger a biodiversidade ao mesmo tempo em que geram valor para a sociedade.

Por que manter a Mata Atlântica em pé?

Conforme a última edição do Atlas da Mata Atlântica, entre 2020 e 2021, foi identificada uma perda de mais de 21 mil hectares de floresta nativa, ou seja, dano equivalente a mais de 20 mil campos de futebol. Por isso, prezar por sua conservação e restauração é imprescindível.  A Organização das Nações Unidas sabendo disso definiu o período de 2021 a 2030 como a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, fazendo um apelo aos governos, empresas e sociedade para a proteção, revitalização e restauração dos ecossistemas degradados a fim de atingir objetivos globais, como o combate ao desiquilíbrio climático.

Hoje, a Mata Atlântica é o lar de 72% dos brasileiros e concentra 80% da economia nacional.  Deste modo, é inegável que qualquer ação contra o bioma acomete e reflete em toda a cadeia mercadológica do país. Por isso, é de suma importância as iniciativas que provam o valor da floresta em pé e apresentam caminhos que garantam a regeneração do bioma.

A Reservas Votorantim tem essa percepção, por isso concilia sua estratégia de negócios com a conservação da biodiversidade, atuando em um modelo de uso múltiplo dos territórios sob sua gestão, desenvolvendo atividades da economia verde, como as iniciativas de restauração ecológica, ao mesmo tempo em que protege a floresta e desenvolve cadeias produtivas locais.

Especificamente na Mata Atlântica, a restauração ecológica tem gerado novas oportunidades para uma economia de base florestal. O Legado das Águas, maior reserva privada do bioma no país, por meio da Reservas Votorantim, no Vale do Ribeira paulista, vem ganhando espaço neste mercado. Em 2012, quando a Reserva foi fundada, foi utilizada a pesquisa científica para buscar o potencial da floresta em pé. Um dos resultados foi a criação do Centro de Biodiversidade, local que alia a expertise dos estudos realizados no território à produção inteligente de espécies nativas da flora atlântica para comercialização, com foco em paisagismo e restauração ecológica de áreas degradas. O empreendimento conta, ainda, com uma inovação exclusiva de rastreabilidade digital de toda cadeia produtiva.

Centro de Biodiversidade do Legado das Águas | Foto 1: Laila Rebecca e Fotos 2 e 3: Gustavo Pedro

Além dos valores intrínsecos dos serviços ecossistêmicos oferecidos pelas florestas, o mercado da restauração traz vários outros benefícios, como a geração de emprego e renda, além do fortalecimento das culturas. Todos ganham, Mata Atlântica e sociedade.

* Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para a Reservas Votorantim.

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