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Economia verde e a relação com o mercado de créditos de carbono

Legado das Águas | Foto: Gustavo Pedro

Mais do que metas e propósitos, declarações e políticas, desenvolver modelos e estratégias de negócios aliados à economia verde deixou de ser uma tendência empresarial e passou a ser uma necessidade. Desta forma, a temática sustentável ganhou notoriedade no mercado e hoje está em um patamar de destaque podendo ser traduzida em uma sigla: ESG[1].

Essas três letras, que vêm direcionando o mercado como um todo, estão diretamente ligadas aos pilares da sustentabilidade, sendo um norte para assuntos como mitigação das mudanças climáticas, bem-estar social e atuação organizacional responsável, ou seja, aderir aos princípios ESG é fomentar a conservação dos ecossistemas e o desenvolvimento social e econômico do país.

Tornar a economia mais sustentável e valorosa ao meio ambiente, promovendo a consciência acerca do uso dos recursos naturais, bem como estimular a redução da emissão de carbono na atmosfera, faz com que uma empresa reconheça seu papel na defesa dos direitos humanos e da conservação ambiental.

Hoje, conforme dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil é responsável por 10% de todos os empregos verdes no mundo, ficando atrás somente na China, que tem 42% dos 12,7 milhões de postos de trabalhos da categoria.

Tendo em vista esse cenário de investimento em economia verde e aderência às práticas sustentáveis e de baixo carbono, de acordo com o Caderno Técnico Setorial Bioeconomia, publicado pela Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH), estima-se que até 2030 o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ganhe um total acumulado de 2,8 trilhões de reais em relação à trajetória atual e gere 2 milhões de empregos. Isso reflete num maior valor agregado que respeite e beneficie empresas, sociedade e biodiversidade.

Carbono

Dentro do contexto bioeconômico, a geração de créditos de carbono tem um valor imensurável, uma vez que mitigar as alterações climáticas é uma urgência mundial.

Esse conceito, surgido por meio do Protocolo de Kyoto, visa a redução dos gases de efeito estufa (GEE) que impulsiona o aquecimento global, ou seja, a cada uma tonelada de gás carbônico (CO²) não emitida na atmosfera, gera-se um crédito de carbono, que posteriormente podem ser comercializados com empresas que não alcançam suas metas de diminuição da emissão de GEE.

Segundo o relatório “Oportunidades para o Brasil em mercados de carbono”, elaborado pela ICC Brasil e pela Way Carbon, até 2030, o Brasil tem potencial de transação de créditos de carbono estimados em 120 bilhões de dólares. Além disso, ainda conforme o estudo, a oferta nacional poderia cobrir mais de 48% da demanda global no mercado voluntário de créditos de carbono no período.

Legado das Águas | Foto: Luciano Candisani

Presente nesse setor mercadológico, a Reservas Votorantim é hoje uma empresa referência quando o assunto é carbono. Por meio dos territórios que administra, Legado das Águas e Legado Verdes do Cerrado, a empresa aposta na inter-relação entre carbono e biodiversidade para realizar suas atividades, pesquisas e ações voltadas para a conservação florestal. As áreas, localizadas na Mata Atlântica e no Cerrado, respectivamente, somam 63 mil hectares de mata nativa conservada, estocando 20 milhões de toneladas de carbono.

Além disso, ao integrar este segmento, dentro do contexto de mudanças climáticas e estratégias de descarbonização, a Reservas Votorantim potencializa estudos para desbloquear novos biomas e fomenta metodologias inovadoras, como REED+ Cerrado e PSA Carbonflor, que encontram na proteção da floresta mais uma alternativa viável de manutenção da biodiversidade.

Legado Verdes do Cerrado | Foto: Arquivo Legado Verdes do Cerrado

Diante desse cenário urgente de conservação ambiental e adoção de práticas sustentáveis, a relação entre economia verde e o mercado de créditos de carbono se torna imprescindível.

Ao abraçar os princípios ESG e investir em modelos de negócios alinhados à manutenção da floresta em pé, as empresas não apenas contribuem para a conservação dos ecossistemas e a redução das emissões de carbono na atmosfera, mas também abrem portas para um futuro promissor. Afinal, por meio de metodologias inovadoras e estratégias de negócios da nova economia, reafirmam seu compromisso por um mundo mais sustentável.

[1] ESG – sigla inglesa para “environmental, social and governance” ou “ambiental, social e governança”, em português – é um conceito que nasceu em 2004 no documento Who Cares Wins, elaborado pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) em conjunto com o Banco Mundial, e tem como objetivo nortear boas práticas de negócios e/ou investimento de uma empresa.

Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para a Reservas Votorantim.

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